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Foto do escritorLeonardo Freund

3 passos para potencializar o Processo de Aprendizagem dos seus filhos (e, talvez, até o seu!)


Uma das coisas boas da atualidade na educação é que discutimos mais sobre as melhores formas e métodos de aprendizagem. Podemos ver diversos tipos de formatos educacionais, construtivistas, humanistas, flipped classroom, flipped flipped classrom e por aí vai!


Mas muitas vezes esquecemos que as crianças seguem exemplos e os reproduzem! O

que é muito bom, mas de acordo com o ambiente familiar, ou onde a criança frequenta, pode ser negativo. A educação e aprendizagem é uma somatória do ambiente familiar, escolar, as experiências que ela é exposta na internet, na televisão, mais o mundo interno da criança e a sua subjetividade! É muita coisa e é imprevisível saber o quanto podemos e conseguimos influenciá-las, assim como é impossível, também, saber o quanto e o quê ela irá absorver todas as informações! Muitas preocupações de uma vez só!


Bom, como é impossível da gente prever algo, podemos direcionar de algumas formas mas vamos deixar o que é imprevisível de lado e vamos falar sobre uma das formas mais eficientes da aprendizagem. Muitos já sabem, e também já falamos em nossos textos, sobre Paulo Freire, sobre adequar o conhecimento ao contexto do estudante, trazendo maior relevância para quem aprende! Hoje vamos falar de uma outra abordagem, da autora Maria Alícia Romaña, argentina, pedagoga, psicodramatista, entre outros papéis no meio acadêmico.


Em seus estudos, ela traz a ideia- resumidamente neste texto - de três momentos para o aprendizado. E isso pode ser utilizado para as crianças em sala de aula, para nós mesmos, enfim, é sobre processo de aprendizagem.



O primeiro momento é o momento lúdico, onde brincamos, descobrimos de forma leve e despretensiosa, gerando curiosidade. Em campo relaxado. Isso vai dando sentido ao que virá em seguida, pois a pessoa começa a se interessar e se abrir para aquele tipo de conhecimento.



Em um segundo momento, colocamos significado ao que estamos aprendendo. Quase como a ideia de Paulo Freire, que contextualiza o conhecimento com a realidade de quem aprende. E nessa fase buscamos coisas que conectem o lúdico às experiências de quem está aprendendo. O que traz uma ideia mais concreta e maior atenção àquilo que estamos prestes a entender.


E em um terceiro momento, é colocado a teoria sobre aqui, sobre o que se viu. Uma forma de validar a experiência de forma técnica, o que fecha o ciclo da aprendizagem, fazendo com que ela se torne muito mais significativa.


Se formos pensar, faz muito sentido, geralmente algo que nos atrai é extremamente divertido, ou bonito, ou tem um efeito muito diferente, ou é tão inovador que você fica hipnotizado por não entender mas está maravilhado. Em seguida, se faz parte da sua área profissional, ou de um hobby, gosto, ou até mesmo consegue preencher um espaço dentro de você que estava pedindo por estímulo, você acaba se interessando, ganha sua atenção mas não de forma lúdica e sim pensando na utilidade, ou benefício que traz. E aí, se você é uma pessoa que se atualiza e busca por aperfeiçoamentos, você estuda sobre aquilo. E o nível de aprofundamento vai de acordo com nível da necessidade. Concorda?


Embora na sala de aula conseguimos observar a tentativa disso acontecer, geralmente é feito de forma mecânica. A gente percebe, as crianças sentem isso, não de forma racional mas de forma a acabarem não embarcando na ideia. Por isso podemos observar que alguns alunos não se interessam, não engatam e são taxados como desinteressados e o famoso “não querem nada com a vida”, um grande erro! Antes de apontar o problema sempre devemos entender o contexto dele, como surge, de onde vem. Nunca é algo preto no branco e sempre tem uma solução!



Se formos levar em conta que somos microuniversos vivendo em conjunto, já pensou taxar outras galáxias por não se comportarem como a nossa? Não faria sentido. O famoso exemplo de julgar algo pelas regras do que ele não é, classificar o peixe como incapaz porque não consegue subir na árvore, ou algo do tipo. Entende? A ideia é sempre investigar a causa e encontrar caminhos, não precisamos salvar o mundo mas podemos deixá-lo mais agradável, não o mundo todo, mas talvez o mundo de uma pessoa!


E aí, esse texto foi útil para você? Contemplou algo que estava buscando? Não deixe de conhecer os nosso trabalho. Pois tudo que falamos aqui, sempre alinhamos às nossas aulas, é muito importante que possamos colocar tudo de mais atualizado e inovador, afinal trabalhamos com tecnologia criativa! Confira nosso site e o nosso clube de assinatura da LIGA MAKER e faça com que os seus pequenos possam experienciar essa visão humana, inovadora e focado em um futuro maravilhoso!

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